Eficiência comercial não significa manutenção de marca no longo prazo. Um case que tem me chamado muito a atenção é o do Habibs para os pratos italianos da rede na hora do almoço, anunciados a partir de R$ 4,90.

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A troca de valores entre marca corporativa vs. produto não é mútua, pois Habibs, como marca corporativa, aporta segurança, tradição e qualidade às massas, porém ,ela como produto acaba não agregando valor para o Habibs, quando é manifestada de forma inferiorizada e com “palavrões” emitidos por pessoas idosas (como na campanha do vídeo acima). Em nossas mentes, os idosos são pessoas que queremos preservar como ícones e referência familiar para toda a vida.

Até que ponto o preço também será um fator de decisão do consumidor? O que mais presenciamos em pesquisas de mercado é que as novas classes consumidoras estão mais exigentes e fazem questão de adquirir marcas fortes, e a variável preço acaba sendo algo secundário. A satisfação é muito mais atrelada ao valor agregado pela marca, do que pelo preço.

Fica essa reflexão que gostaria de dividir com você, nosso leitor, para que possamos de alguma maneira contribuir para a construção de marcas fortes e que gerem valor para seus públicos de interesse.