“Atenção plena”. Assim tem sido traduzido o termo mindfulness, que trata de um estado mental, um conjunto de técnicas ou exercícios mentais pelo bem estar. O que isso tem a ver com tecnologia e comunicação? Tudo!

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Um recente artigo do Huffington Post aponta que 2014 será o ano em que as práticas de mindfulness, ou consciência plena, estarão no centro das atenções das pessoas em todo o mundo. Isso porque nos últimos anos nos deixamos levar pela onda tecnológica e agora queremos uma vida mais focada nos relacionamentos presenciais, nas pessoas e na simplicidade.

Uma das provas dessa tendência que mais me chamou a atenção foi o programa Search Inside Yourself – algo como “busca dentro de você”, em livre tradução – que a Google ofereceu aos seus colaboradores e executivos em 2012. A ideia era fazer com que o time de geeks pudesse encontrar a felicidade plena no trabalho, na vida pessoal e, logicamente, aumentar a produtividade e a criatividade.

Desde 2011, o Google Trends também aponta um crescimento considerável na busca pelo termo “mindfulness” na web. No Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo são as localidades onde há bastante interesse nessa prática.

Outra evidência dessa “atenção plena” pode ser percebida no storytelling. As campanhas e anúncios que despertam sentimentos simples, como o amor, e recorrem ao emocional estão engajando mais pessoas. O exemplo mais recente é o comercial da Budweiser no intervalo da 48º edição do Super Bowl que conta a história da amizade improvável entre um filhote de cachorro e um cavalo. O vídeo de um minuto (abaixo) comoveu os espectadores não somente por colocar animais fofos em evidência, mas por tratar de algo que as pessoas estão em busca: relacionamento verdadeiro. A campanha da Budweiser foi eleita a preferida entre as exibidas no intervalo do evento americano segundo a pesquisa AdMeter.

As marcas que entenderem essa tendência poderão se comunicar melhor com seus públicos por meio de ambientes digitais e mídias sociais. As pessoas não deixarão seus dispositivos móveis de lado, mas esperam um comportamento digital das empresas que promova o bem estar real e presencial.