planejamento estratégico de marketingWeb & Tech maio 20, 2019
Desafio da Indústria 4.0 vai além de robôs de última geração
A Expomafe – Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Automação Industrial, que aconteceu de 7 a 11 maio, no São Paulo Expo, trouxe o mote de aproximar as mais avançadas tecnologias ao ser humano, de maneira rentável, produtiva e muito mais simplificada.
Tive a sorte de acompanhar o evento de perto e uso a palestra do Painel de Ideias, da empresa Stratasys, como exemplo que justifica a afirmação do parágrafo anterior.
No espaço destinado às palestras com tendências e pesquisas do setor, a empresa abordou o tema em que é especialista: “Manufatura aditiva (impressão 3D) para otimização de processos produtivos – redução de tempo e custos”, com o palestrante Andrés Cárdenas. Essa apresentação deu vazão para vários insights interessantes.
Entre as tendências desse setor, redução de tempo e custos na produção e liberdade no design (durante as três etapas industriais conhecidas: desenvolvimento – manufatura – produção final) são de fato os diferenciais que marcam essa fase da Indústria 4.0.
Porém, quando a gente humaniza toda essa tecnologia, fica muito mais compreensível o quanto caminhamos para o infinito e além desse segmento, e como a indústria é, sim, fascinante.
Como exemplificação em impressão 3D, protótipos precisos podem trazer economia e salvar vidas – se o protótipo faz cair de 30 para 1 dia a fase de testes antes da usinagem, e, de “quebra”, ainda manter a confiabilidade no processo. Outros exemplos nesse sentido são os protótipos da marca Havaianas, que agora não são mais copiados, graças a novos métodos.
E detalhe: com as máquinas atuais, não há limitação para uma peça impressa, só é preciso criatividade do design e encaixes necessários na impressão.
A tal “manufatura aditiva” está presente fortemente em nossas vidas (moda, medicina, carros etc.), e no cotidiano de todos à nossa volta, inclusive, no negócio de nossos clientes.
Como a indústria 4.0 nos provoca a pensar em comunicação?
Essa força chamada indústria 4.0 cresce como uma locomotiva e isso é inevitável. Ela vai além de apps ou comandos remotos de máquinas, como os expostos na Expomafe. Ela simplifica a comunicação com esses robôs, aproxima e torna acessíveis inúmeras funções.
A tecnologia evolui em suas habilidades “futurológicas“e a questão que fica para a análise é: e nós, evoluímos nas habilidades humanas, com uma comunicação mais assertiva com nossos pares e clientes?
Simplificamos processos, somos mais acessíveis, sustentáveis e objetivos?
Essa indústria realmente tem muito a nos ensinar, não é mesmo?