DES 2023 junho 14, 2023
O Papel da tecnologia como facilitadora da sustentabilidade
As mudanças climáticas e suas aplicações, da agenda de 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), são temas que estão ingressando em nosso dia a dia com ainda mais força e têm provocado um debate prioritário dentro das maiores organizações ao redor do globo.
Cada vez mais está claro o quanto a sustentabilidade vai nos ajudar a resolver inúmeras questões e alinhar as empresas aos desafios do futuro. Esses foram os pontos centrais do debate realizado com executivos de tecnologia e sustentabilidade no DES 2023, em Málaga, na Espanha. Estiverem presentes Juan Pinilla (CIO, Bosch Espanha), Jaime La Calle (CFO & COO da Clearchannel), Jose Las Heras (CIO da CEPSA GLP), Paloma Alonso (IPM da Ricoh Company) e Sandra Patilla (CIO da Cruz Roja).
Os executivos de maneira unânime reforçaram inicialmente que um alinhamento de conceito sobre sustentabilidade precisa ser feito dentro das organizações. “Importante destacar que sustentabilidade vai muito além de tratar e não contaminar. É uma responsabilidade social com todos os públicos envolvidos na cadeia de relacionamento de uma empresa”, disse José Las Heras, CIO da CEPSA GLP.
“É necessário romper as barreiras e obstáculos para trabalharmos dignamente em um espaço inclusivo e seguro. A sustentabilidade é uma parte nossa”, emendou Sandra Pedraza, CIO da Cruz Roja.
O principal questionamento que veio à mesa é como a tecnologia pode influenciar na sustentabilidade e os executivos trouxeram as seguintes visões:
“A tecnologia controla a geração de resíduos em uma série de processos, e isso aumenta a eficiência das operações. Há sistemas que automatizam o controle e a gestão de resíduos e seu espaço de armazenamento, e com isso, propõe alternativas mais econômicas para as empresas”, destacou Paloma Alonso, da Ricoh Company.
“A estratégia de tecnologia sustentável deve identificar o uso de materiais de qualidade, com baixo consumo de energia”, apontou Jose de Las Heras.
Para finalizar, eles trouxeram recomendações para aquelas empresas onde o tema sustentabilidade está em fase muito inicial.
“É necessário que empresas pensem como corporações, com todos os seus modelos de negócio na nuvem. Consequentemente isso contribuirá diretamente na emissão de carbono”, recomendou José de Las Heras.
“Analisar e mapear todos os impactos que a empresa promove antes de iniciar qualquer planejamento e implantação de tecnologia”, apontou Sandra Pedraza.
“Engajar a equipe no compromisso sustentável e estabelecer comitês internos que focarão no tema”, sugeriu Jaime Linaza.
“A tecnologia é um acelerador para a sustentabilidade. Começar com pequenas mudanças e ir medindo”, disse Paloma Herranz.
Foi um debate bem esclarecedor e que reforçou o quanto a tecnologia pode ter um papel de extrema importância na sustentabilidade dentro das organizações, e também como participante fundamental nos desafios do planeta até 2030.