O debate sobre IA Generativa entre José Ventura Martinez, especialista em tecnologia de IA e dados, e Francisco Huidobro, Diretor de Serviços Digitais da Orange, no DES – Digital Enterprise Show 2024, trouxe insights importantes sobre a relevância dessa tecnologia. A discussão começou questionando se a IA Generativa é apenas uma moda passageira ou uma prioridade estratégica das empresas. A conclusão foi clara: enquanto uma moda pode ser temporária, uma prioridade estratégica se mantém e evolui ao longo do tempo.

José Ventura Martinez destacou como a inteligência artificial (IA) tem sido uma constante na evolução tecnológica. Desde os motores de busca em 1997, passando pelo e-commerce em 1999, mapas e GPS em 2004, teclados preditivos em 2009, até câmeras de smartphones em 2016, a IA tem sido fundamental para diversas inovações. Essa linha do tempo evidencia que a IA não é uma novidade, mas uma prioridade contínua. “Sendo assim, podemos dizer que não é uma moda e sim uma prioridade”, afirmou Martinez.

Dados reforçam essa visão: em 2020, a McKinsey relatou que 50% das empresas já haviam adotado IA em pelo menos uma função do negócio. Em 2021, o Gartner apontou que 75% das empresas utilizavam IA em alguma função. Esses números indicam uma crescente integração da IA nas operações empresariais, consolidando sua importância estratégica.

Olhando para o futuro, a IA Generativa deve continuar a ser uma prioridade estratégica para as empresas. Estudos de mercado indicam que a IA generativa pode aumentar a eficiência operacional, personalizar experiências de clientes e impulsionar a inovação. Portanto, as empresas que adotarem e integrarem essa tecnologia estarão melhor posicionadas para liderar em um mercado cada vez mais competitivo.