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Comunicação e Mídias Sociaisplanejamento estratégico de marketing dezembro 22, 2011

Consumidores procuram brindes na web. Marqueteiros só oferecem ouvidos

Kleber Pinto

Escrito por Kleber Pinto

Tempo de leitura 3 min

Consumidores procuram brindes na web. Marqueteiros só oferecem ouvidos

Há um descompasso entre o que os marqueteiros pensam e o que os consumidores querem no ambiente online. Um estudo do Chief Marketing Officer (CMO) Council com a empresa de tecnologia californiana Lithium revela que os internautas buscam a gratuidade em alguns serviços e pequenos mimos a custo zero. Já os marketers acreditam que o cliente quer apenas ser ouvido quando está na web.

A conclusão está embasada na resposta de mais de 1.300 consumidores, que participaram de uma enquete lançada globalmente em setembro desse ano. Quando online, o cliente espera que um “curtir”, “seguir” ou “assinar” o conteúdo de uma empresa ofereça:

  • descontos exclusivos (67%);
  • interação com outros consumidores (60%);
  • acesso a jogos e conteúdos exclusivos (65%).

Conclusão: o e-consummer procura o “grátis”!

A mesma questão respondida por 120 diretores de marketing apresentou um resultado diferente:

  • consumidores querem ser ouvidos (41%);
  • clientes buscam por mais informações sobre produtos e serviços (40%).

Apenas 37% dos marqueteiros desconfiam que os e-consummers buscam recompensas por sua fidelidade online, e 27% creem que usuários procuram descontos.

Mesmo incompreendidos, alguns compradores online estão desapontados com suas experiências com as marcas no ambiente virtual. Apenas 3% declararam que seguir uma empresa na web é perda de tempo. Otimistas, 40% acreditam que essa realidade pode mudar.

Chris Anderson, editor da revista “Wired” e autor do best seller “Cauda Longa”, discute em “Free – O Futuro dos Preços” sobre como ganhar dinheiro em um mundo onde aparentemente as pessoas têm tudo de graça na internet e não querem pagar por conteúdo.

“Aquele que recebe de mim uma ideia tem aumentada sua instrução sem que eu tenha diminuído a minha. Como aquele que acende sua vela na minha luz sem apagar a minha vela”, afirma Chris Anderson em sua tese.

Para entender a necessidade dos consumidores pelo free e a lógica de Anderson, basta olhar para o Youtube, o Flickr e o Skype. Eles oferecem algo gratuito, mas que pode ser mais explorado se o usuário optar por um serviço/produto premium.

Isso mesmo. Em seu livro, o jornalista vende a ideia do “freemium”, um algo a mais que um grupo de usuários estará disposto a pagar para ter.

Para fomentar ainda mais essa discussão, compartilho abaixo um vídeo com o próprio Chris Anderson explicando sua tese do “FREE”. Assista e reflita como seu negócio pode ganhar com isso. Quer trocar ideias sobre o assunto? Escreva para a gente usando o Box abaixo no post. Até breve!

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