O conceito de excelência em gestão está amparado em corte de custos fixo e em ganho financeiro rápido, e muitas empresas entendem que o primeiro lugar para passar a tesoura é nos investimentos relacionados a marca e ao marketing. E esse não é o caminho ideal, pois marcas que saem de cena, entram na crise, pois seus stakeholders entenderão que ela está passando por alguma situação difícil.

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Alguns pontos de atenção que o gestor de marca e comunicação precisa levar em conta nos momentos de crise:

– o primeiro público a ser afetado é o público interno, que já sente dentro da empresa os cortes de investimentos, e que começa a disseminar que a empresa “parou de anunciar”, “não sai mais na revista”, “não vi mais o anúncio na TV”, que começa a ampliar essa comunicação para fora da empresa;

– Peter Drucker já dizia: 60% de todos os problemas administrativos resultam da ineficácia da comunicação. É importante rever a estratégia de comunicação sempre;

– analise se existem gargalos organizacionais por falta de investimentos e inteligência em gestão;

– cortes de custos devem ser feitos de forma criteriosa, pensando nas possíveis consequências e no brand equity;

– ações táticas e estratégicas se complementam. Não pense apenas na construção de longo prazo, pois constantemente os consumidores exigem respostas rápidas e o mercado ações momentâneas;

– troque desorganização, retrabalho e falta de planejamento por objetivo, foco, responsabilidade e ação.

O grande desafio para o gestor é manter a produtividade em momentos de crise. Quanto mais a marca aparecer e de forma consistente, mais resultados serão alcançados.