Um dos nomes mais importantes do setor publicitário, Charlie Warze, do The New York Times, trouxe uma discussão bem relevante para o momento: a construção do novo império de anúncios.

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“Transformação digital é sobre cérebro”, destacou Charlie, e com isso, existe um grande desafio cultural das pessoas. Os profissionais de publicidade dentro desse novo contexto têm a oportunidade de entender corpo e mente do leitor/consumidor, algo extremamente difícil nas épocas áureas da mídia tradicional.

Os CEOs de agências já perceberam que trata-se de um movimento sem volta. Se pegarmos os dados de volume de mídia dos EUA nos primeiros seis meses desse ano, veremos que os serviços de publicidade e marketing aumentaram 6,3%, o tradicional caiu 3,3% e o digital subiu 20%. Esses dados consolidam um ponto bem importante: a eficiência. “O digital, por meio de dados, conduz o conteúdo de forma mais rápida e mais barata. Essa é a grande vantagem”, explicou Warze.

Se pudermos resumir o que é esse novo desafio, simplesmente podemos dizer: trata-se de uma nova era que exige mudanças rápidas. Agilidade é o que define esse novo contexto da mídia.

Um exemplo bem prático: se você colocar seus anúncios no Instagram, impactará seu público entre dois e três segundos. É rápido, entrega a mensagem, é barato e sustentável. As pessoas estão trabalhando freneticamente para entregar coisas menores por menos, e isso está construindo uma verdadeira revolução. Agilidade é a cena da vez, o que nos força a aprofundar cada vez mais nesse ecossistema digital.

Foi uma discussão extremamente reflexiva e que nos deixa algumas lições:

• mudança de postura (viver o mundo digital);
• agilidade;
• eficiência.

Esses são os alicerces dessa nova cena do mercado publicitário digital e que demonstram um crescimento extremamente acelerado. 

Foto: Harry Murphy/Web Summit via Sportsfile