planejamento estratégico de marketing maio 13, 2013
O big data na prática
Toda vez que fazemos uma busca no Google, produzimos zilhões de informações que indicam à empresa nossa localização geográfica, hábitos de navegação, tempo de permanência nas páginas da web e muito mais, principalmente quando estamos logados numa conta do Google e usando o navegador Chrome. Essa abundância de dados que disponibilizamos na internet é o famoso big data. E muitas empresas já se beneficiam do nosso rastro na web.
A Amazon – maior e-commerce do mundo – já entendeu que o big data deve ser explorado em sua estratégia. Atualmente, a cada 100 pessoas que entram na loja virtual, duas efetivam uma compra. Desses 2% a empresa sabe o nome, endereço, hábitos de consumo, e-mail, cartão de crédito e outras informações preciosas que podem ser usadas em campanhas. O grande desafio da Amazon hoje é buscar entender os demais 98%.
A revista “Veja” desta semana traz uma reportagem especial sobre o assunto e promove uma grande reflexão: não adianta termos zilhões de dados à disposição se não sabemos analisá-los. E para isso entram em cena os algoritmos, sequências de instruções/programações a partir de ações que temos na internet (leia-se clique).
Já existem no mercado corretoras de dados, como a Acxiom, no Arkansas, que analisam as informações que deixamos na rede e as vendem agregadas à inteligência de mercado.
De um lado, temos pais de primeira viagem que abrem uma página para seus bebês no Facebook já distribuindo milhares de informações sobre a família na rede mundial, por exemplo. De outro, há iniciativas de estudiosos que analizam esses dados e conseguem desenhar um panorama das sociedades e até mesmo fazer previsões sobre o comportamento humano para os próximos anos.
Nossos cliques, a análise das corretoras de dados e o crescente uso de plataformas digitais mais inteligentes apontam que o big data veio para ficar. Cabe aos profissionais da comunicação, em parceria com estatísticos, fazer bom uso desse mar de dados.