Com as mídias sociais, as reclamações de comunidades e consumidores ganharam força, principalmente no Twitter, rede preferida entre os usuários para “meter a boca”, segundo pesquisa da Websia com o instituto de pesquisa Data Popular.

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Em reportagem de capa do jornal Diário de S. Paulo deste domingo, 04 de maio, o ranking das mídias sociais mais utilizadas para reclamações traz o Twitter como líder (61,07%), seguido pelo Facebook, com 25,57%, e blogs, com 8,2%.

A publicação traz casos de comunidades da Zona Norte de São Paulo que conseguiram ruas pavimentadas (na Brasilândia) e até a criação de um centro cultural na periferia (Jardim Damasceno) depois de reunirem muitas vozes por meio de fan pages e vídeos no Youtube.

Em contrapartida, a Prefeitura de São Paulo informou ao jornal que não monitora as mídias sociais e ainda utiliza os meios comuns, telefone 156 e a Ouvidoria, para entender as necessidades dos cidadãos.

Mídia social dá de dez a zero nos SACs

Outra reportagem do mesmo jornal deste domingo aponta que a solução de um problema relatado nas mídias sociais demora até 12 horas ante os cinco dias que a reclamação de um consumidor via Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) leva para ser resolvida. As informações são do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC).

A grande diferença está no fato das reclamações nas mídias sociais como Facebook e Twitter exporem as marcas negativamente. Já os atendimentos via SAC não ganham projeção pública.

Grandes números

• 250 é o número médio de amigos por usuário no Facebook;
• 358 mil tuítes são publicados por minuto no mundo;
• Apenas 25% das queixas dos brasileiros são registradas nos órgãos oficiais de defesa do consumidor. Os outros 75% estão espalhadas pelos SACs e pelas plataformas digitais.
• Nos últimos 12 meses, o site Reclame Aqui registrou 402 mil queixas contra as dez empresas com maior número de ocorrências – a Vivo é líder de reclamação na plataforma.

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