Web Summit Rio 2024 abril 17, 2024
Newsletters: como a Axios mantém uma nova organização de mídia
A Axios construiu uma reputação de boletins informativos, mais conhecidos por newsletters, abrangendo diversos setores. Nos últimos anos, começou a expandir para além desta área de conteúdo. Fabricio Drumond, presidente de New Ventures da Axios, comentou no Web Summit Rio 2024 como a empresa está ganhando força na chamada economia das newsletters.
“Construímos uma plataforma de conteúdo que entrega valor para nossos leitores e informação baseada em fatos e dados”.
Poder das newsletters
“As newsletters são um grande componente em nossa estratégia como veículo de comunicação. Focamos em especialistas que trazem em nossas newsletters o conteúdo mais relevante para um determinado grupo de pessoas. Por isso as newsletters são valiosas”.
“A linguagem que adotamos é como se estivéssemos tomando café com nossos leitores pela manhã. Isso nos aproxima dos leitores”.
“Estamos focados em inteligência artificial e ela tem trazido eficiência. No entanto, ela nunca substituiu a expertise dos nossos jornalistas”.
Fugindo do Google
“Todas os veículos de comunicação deveriam se preocupar com sua dependência do Google. É um desafio para empresas de mídia, mas o modelo que acreditamos é ter contato direto com o leitor, construindo uma comunidade a partir de e-mails, por exemplo, como fazemos com as newsletters”.
Inteligência artificial e jornalismo
“O profissional de comunicação sempre terá seu espaço nessa indústria, na criação de conteúdo. A inteligência artificial deve ser um recurso que otimiza questões para o jornalismo”.
Credibilidade e formatos
“Temos canais em franco crescimento, como newsletters, portais e podcasts, porque prezamos pela credibilidade de nosso jornalismo e do conteúdo que produzimos”.
“Sempre falo para meu time que nossa missão é educar as pessoas e não vender produtos. Isso vale para as marcas que nos procuram para parcerias”.
Axios no Brasil
“Temos muito o que fazer ainda nos Estados Unidos, mas isso não significa que não viremos para o Brasil com nosso modelo de negócio”.