Nos dias de hoje, em que se fala muito de high tech, é até engraçado escrever sobre ciência de garagem. Isso mesmo, aquela feita nos fundos das casas de curiosos e sedentos por criação. Em São Paulo, a III Mostra 3M de Arte Digital reúne artistas brasileiros que unem esses dois tipos de tecnologia de forma bem interativa.

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Com o tema “Tecnofagia”, a mostra traz algumas intervenções no hall do Instituto Tomie Ohtake e nos faz refletir sobre o que realmente é arte digital e como ela está presente em nosso cotidiano.

Me diverti bastante ao interagir com um espelho que vai do côncavo ao convexo conforme nossa aproximação. Também fiquei intrigado com a interferência que podemos promover num circuito de TVs conectadas entre si e ligadas na programação dos canais abertos.

O que mais me recordou os trabalhos de ciência da época da escola foram as projeções da Alexander Platz de Berlim feitas por Dirceu Maués em seis telas. São imagens vibrantes, contemporâneas, e captadas por câmeras de pinhole feitas de caixa de fósforo. Incrível!

A curadoria da mostra é da midiartista e professora da FAU – USP Giselle Beiguelman, que reuniu um grupo de artistas pensadores brasileiros para participarem dessa “Tecnofagia”.

Serviço:
III Mostra 3M de Arte Digital
Tema: Tecnofagia
Local: Instituto Tomie Ohtake – Avenida Faria Lima, 201 – São Paulo/SP
Data: de 15 de agosto a 16 de setembro.
Horário: terça a domingo, das 11h às 20h
ENTRADA GRATUITA

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