Segundo a Comissão Europeia de Tecnologia, 90% das profissões atuais demandam habilidades digitais básicas em função do impacto da transformação digital na economia mundial. Com isso, qualquer pessoa que queira se sustentar no mercado de trabalho global deve se manter em constante processo de aprendizagem – o recado é ainda mais forte para as profissões relacionadas com as TIC.

No cenário europeu, 3,7% das posições de trabalho existentes estão relacionadas diretamente à tecnologia – na Espanha, esse número representa 1% -, o que faz com que a força de trabalho seja ainda mais escassa.

Para a Comissão Europeia de Tecnologia, a inclusão digital deve estar na agenda de todo profissional por meio de capacitações, mas também é uma responsabilidade dos governos e das empresas, dada a dinâmica do mercado global.

Iniciativas como o programa Digital Opportunity Traineeship incentivam empresas a abrirem oportunidades para estudantes adquirirem as competências digitais básicas para futuramente serem absorvidas pelo mercado de trabalho. No entanto, essa é apenas uma ação.

Anna Armengol, da Comissão Europeia de Tecnologia, compartilhou em sua palestra no Digital Enterprise Show – DES Madrid 2019 as quatro áreas fundamentais que governos e empresas devem trabalhar por um cenário digital mais inclusivo:

• Educação
• Força de trabalho
• TIC
• Cidadania

Também segundo ela, a inteligência artificial e a cibersegurança são as grandes apostas para os novos empregos na Europa e no mundo, entretanto, requerem aprendizagem constante dos estudantes e profissionais do setor TIC, além de iniciativas públicas e privadas.