Nossa indicação dessa semana é a reportagem “Velocidade pra quê?” da Revista Galileu de junho, que aborda a internet discada ainda presente em alguns dos lares brasileiros.
Nos grandes centros urbanos, quando falamos sobre internet discada, é sinal de espanto e de questionamento; “mas ainda existe?”. E pior que existe! Claro que se trata de uma conexão super limitada e que restringe o usuário a ter acesso, principalmente aos vídeos. Segundo pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), 10% dos domicílios brasileiros com conexão à internet ainda o fazem pela linha telefônica, com aquele ruim e velho barulho que a maioria dos adolescentes de hoje nunca nem ouviu.
As famílias do Norte e com renda de 1 a 3 salários mínimos são as que mais têm o dial-up, mas o uso da tecnologia está espalhado entre diferentes regiões e classes sociais. E isso não é exclusividade dos brasileiros. Até nos EUA, onde a banda larga é maior, a AOL tem mais de três milhões de assinantes de internet discada, que pagam de US$ 7 a US$ 15. É uma das principais fontes de receita da empresa, que fatura cerca de US$ 500 milhões por ano com o serviço.
E quais são os dados da internet discada no Brasil?
– Cidade x Campo
Urbana (10%) e Rural (11%)
– Por região
Norte (14%); Nordeste (11%); Sudeste (10%); Sul (7%) e Centro-Oeste (14%)
– Por renda
Até 1 salário mínimo (8%)
De 1 a 2 mínimos (12%)
De 2 a 3 mínimos (12%)
De 3 a 5 mínimos (10%)
De 5 a 10 mínimos (8%)
Mais de 10 mínimos (6%)
Essa é a nossa dica da semana! Aprofunde mais sobre o tema nessa edição da Galileu. Boa leitura!