Mídia e Ads fevereiro 20, 2019
Mídia programática – O que é e como utilizar em seu negócio para gerar vendas?
Anúncios sendo exibidos para quem de fato é seu público, no momento mais adequado para ele se transformar em uma venda. Compra de mídia totalmente online, com praticamente zero mediação durante a negociação entre o anunciante e espaço. Esse é o conceito de mídia programática.
Diferentemente da aquisição de publicidade na mídia tradicional, ou até mesmo algumas digitais como o Facebook Ads ou Google Ads em que o valor é determinado pelo canal no qual a mesma é veiculada, na mídia programática é possível comprar diretamente o perfil do público desejado – e não uma audiência presumida como nas plataformas mencionadas.
O próprio anunciante realiza a segmentação do público (target) do seu interesse, fazendo também o upload das peças e o lance no leilão de compra do espaço. Depois, é com a própria ferramenta, que se encarrega de fazer o restante do trabalho. O processo, de ponta a ponta, é completamente automatizado.
Os benefícios são:
Maior objetividade:
A propaganda impacta apenas o público desejado, no momento mais apropriado.
Menor valor:
O preço do espaço publicitário é fixado pela capacidade do anúncio em gerar resultados efetivos.
Controle do monitoramento
Na mídia programática é possível saber com precisão a abrangência de uma campanha: a quantidade de visualizações do anúncio, o número de cliques ou o volume de leads gerados.
Melhor gestão do orçamento
Maior a chance de encontrar o espaço mais adequado ao orçamento do anunciante.
Otimização
os esforços destinados para identificar espaços e valores mais adequados à campanha podem ser otimizados em ações mais produtivas, otimizando o tempo das equipes de marketing e vendas.
A aquisição de mídia programática pode ser realizada por meio de diversos formatos de negociações: Custo por View (CPV), Custo por Clique (CPC), Custo por Mil impressões (COM), Custo por Lead (CPL), Custo por Aquisição (CPA) e Custo por Download (CPD). Todos eles, no entanto, são negociados por meio de leilões.
Antes da aquisição da mídia programática, é imprescindível estabelecer os objetivos estratégicos da campanha e quais formatos serão utilizados: display, social, vídeo e mobile. Assim como na mídia tradicional, cada formato possui benefícios e desvantagens.
A grande diferença da mídia programática, no entanto, está na forma de aquisição dos anúncios, que podem ser de duas maneiras: Através de mídia de reserva, em que o anunciante “encomenda” um inventário junto ao publisher, estabelecendo uma rede personalizada de anúncios. Ou por meio de ferramentas de “Demand Side Platform” (DSP), em que se adquirem inventários de todos os veículos relevantes para os propósitos da campanha – e que estejam conectados à plataforma.
Na primeira modalidade, a aquisição de mídia possui um valor fixo e normalmente se paga o número de impressões da peça. Já na segunda, a compra pode ser realizada por meio de um leilão, em que o anunciante concorre com outros, podendo adquirir todos os formatos.
Mais que uma tendência, a mídia programática já é uma realidade consolidada. O seu crescimento é uma certeza para os próximos anos. Investir em formatos de publicidade mais assertivos é um dos passos que empresas de todos os tamanhos podem dar para atingir públicos certos no momento mais apropriado.