O tema “liderança em um mundo conectado” foi apresentado por Pete Blackshaw, Vice-Presidente de Digital e Social Media da Nestlé durante a sexta-feira, 19/05, no Engage Prague.
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Blackshaw apresentou alguns drivers que devem ser levados em consideração para que a liderança seja inovadora. Dentre eles, o principal é colocar a empresa para pensar como uma startup, buscando a inovação tanto internamente, desenvolvendo times digitais com foco em aceleração do negócio, como externamente com a busca de referência. O desafio principal será transformar a cultura interna para a inovação.
Outro ponto destacado pelo executivo é: tenha um time diverso com a mescla do poder formal e informal. São essas pessoas com linhas de pensamentos, culturas, costumes e atitudes diferentes que irão estimular a inovação dentro da empresa.
Na Nestlé, por exemplo, existe um time de aceleração digital mundial, onde esses profissionais são estimulados a trazerem novas perspectivas para a companhia.
Em complemento a palestra de Blackshaw, existe um estudo da consultoria Hay Group que classifica as 20 empresas para liderança ao redor do mundo. As empresas que compõem esse ranking têm líderes que incentivam e consideram positiva a inovação em seu ambiente. Das 30 brasileiras que responderam a pesquisa, inovação é a pauta do momento e está no plano de investimento.
E quais são os benefícios de tudo isso? Um ambiente inovador estimula que decisões deixem de ser centralizadas, abrindo espaço para que soluções e ideias surjam não só nas matrizes, como também em suas filiais. Nesses ambientes, as ideias não precisam vir somente do alto comando da companhia: em um ambiente inovador, jovens funcionários contribuem e são estimulados a tal pelos seus líderes ou profissionais mais seniores.
Um ponto de altíssima relevância é que se a liderança não partir da premissa que as decisões devem ser colaborativas, a inovação certamente não acontecerá.