A Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, já está pensando como será o ensino superior em 2030. O projeto Designing the Futures(s) of University quer promover a discussão e encontrar caminhos para atrelar tecnologia e educação em um mundo cada vez mais conectado.

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Quem comanda a iniciativa é Lisa Davis, CIO da Universidade de Georgetown e defensora de uma educação mais próxima da realidade atual: dispositivos móveis em meio a livros e cloud computing. No entanto, Lisa não descarta o ensino presencial. Em hangout do CXOTalk, a executiva listou alguns pontos do que imagina ser a universidade do futuro:

1) o consumo de tecnologia levará universidades a aderirem ferramentas e plataformas digitais que colaborem com o aprendizado. A conexão wi-fi será muito valorizada;

2) as salas de aula das instituições não perderão seu peso no ensino superior, mas precisarão se adequar ao novo momento. As aulas presenciais terão mais foco na troca e nas relações humanas;

3) disciplinas serão totalmente ministradas por meio de plataformas online e oferecidas em parceria com outras instituições fora do meio acadêmico;

4) a evolução das instituições tradicionais para um novo modelo deve ser feita com muita atenção, principalmente com relação à infraestrutura tecnológico a ser ofertada aos estudantes;

5) a tecnologia deve elevar a experiência do estudante por meio de ambientes e aplicativos conectados, que facilitem o aprendizado;

6) tecnologias como a Internet das Coisas devem estar no radar das universidades para entender as necessidades dos estudantes.