Segundo afirmação do adolescente Bruno Felice, um dos organizadores dos “rolezinhos” em São Paulo, ele gosta de andar com roupas de marca e estar sempre “no estilo”; e valoriza meninas que usam Lacoste. O perfil traçado para esse encontro de jovens é marcado por bonés, tênis, camisas, óculos espelhados e sapatos, que podem carregar etiquetas de grifes renomadas. Alguns produtos de marcas com valores altamente expressivos, como Abercrombie & Fitch, John John, Quicksilver, Hollister, Osklen, Nike e Adidas estão na lista das mais valorizadas pelos jovens, que em grande maioria são de classes populares.
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Uma reportagem publicada pela Revista Veja mostra o caso da “it girl” da Zona Sul de São Paulo Yasmin Oliveira, chamada pela própria mãe de “menina muita cara”. A cada rolezinho, Yasmin precisa renovar o guarda roupas com peças da moda e de grife. Cada novo look chega a custar em média R$ 430,00.
O que podemos analisar de todo esse cenário é que marcas são extremamente valorizadas pelo grupo, e isso contribui de alguma forma para o processo de criação de identidade e personalidade das mesmas. E vem a pergunta: até que ponto essas grandes grifes querem ser associadas ao rolezinho?