Comunicação e Mídias SociaisSocial Media julho 24, 2020
Dark Social: uma das maiores forças do marketing
Dark Social é um termo pouco conhecido pelos profissionais de marketing e comunicação das marcas. Você mesmo, que está lendo esse texto, já deve ter praticado o sido impactado por essa estratégia sem saber.
Trazendo para o português, essa “escuridão social” não é algo que prejudique as marcas. Pelo contrário, é uma oportunidade de criar novas formas de engajamento e conhecer a fundo a sua audiência.
Dark Social nada mais é do que compartilhamento do conteúdo que não pode ser monitorado. São aquelas pessoas que chegaram até você, através de um link recebido no WhatsApp, Telegram, Instagram ou até mesmo pelo e-mail. São acessos que vêm de redes privadas, sem plugins de rastreio e, portanto, os dados não estão disponíveis para análise.
Impossibilidade de passar despercebido
O tráfego proveniente do Dark Social é simplesmente muito grande para ser ignorado.
Nos últimos dois anos, a maioria dos cliques na internet se originaram de dispositivos móveis, de acordo com a RadiumOne. Os links vindos do Dark Social Mobile subiram de 53% em agosto de 2014 para 62% em fevereiro de 2016. Os outros 38% vêm de desktops.
Os números só aumentam porque obviamente as pessoas se sentem mais motivadas a clicar em links enviados por seus conhecidos, amigos, colegas de trabalho, do que naqueles compartilhados pelas marcas.
Os dados vindos do Dark Social dão uma representação mais específica dos interesses reais dos consumidores. Entender esses números é crucial para os profissionais de marketing se conectarem com seu público.
Então, o que podemos fazer? A primeira coisa é estar ciente disso e saber que existe. Em segundo lugar, taguear absolutamente tudo que puder. Se você estiver executando campanhas de e-mail, de anúncios ou qualquer tipo de atividade social, use códigos UTM para rastreamento. Assim, você poderá acompanhar no Google Analytics. Em terceiro lugar, use encurtadores de URL como bit.ly para compartilhar seus links.
Com essas informações, não supervalorize a importância do seu tráfego direto e não subestime algumas das atividades de busca ou atividades sociais que são um pouco mais sutis na hora de se determinar.
Criando comunidades
Por sua natureza, os canais dark social são comunidades personalizadas, com indivíduos com gostos parecidos ou alguma ligação. Isso impõe um desafio às marcas que ficam de fora, mas oferece uma vantagem competitiva àquelas que conseguem ter acesso a essas conversas.
Desta forma, ao utilizar apps mensageiros para impactar o seu público, as marcas produzem conteúdos exclusivos e destinados àquele grupo de pessoas.
Não importa como será a inserção da marca no mundo dark social, porém é necessário que elas se atentem a 4 hacks para otimizar o investimento:
Conteúdo personalizado
Ao criar uma presença nos canais dark social, a marca deve ter em mente que está acessando um fórum privado e menos formal. Assim, a criatividade está liberada.
Encoraje conversas
Muitas marcas veem a abertura de um novo canal de comunicação como uma forma de transmitir mensagens. Canais como Facebook Messenger ou o WhatsApp não têm essa finalidade. No entanto, são poderosos veículos para incentivar conversas. Conteúdos interativos podem ganhar fôlego e ter vida longa.
Pense além da frieza dos números
A atividade dark social não pode ser monitorada de maneira usual. Desta forma, é necessário repensar em como analisar o êxito das campanhas. Se o profissional de marketing conseguir aproveitar todo o potencial dos influenciadores e da comunidade, seu conteúdo pode impactar novas audiências.
Sem papo de vendedor
Os consumidores de hoje conhecem o jargão de vendas e reconhecem anúncios inoportunos. A marca tem que mostrar um real motivo para estar no canal do Dark Social e merecer a atenção do consumidor.