BrandingVendas e Marketing julho 7, 2020
Customer Experience na diferenciação das marcas
Experiência do Cliente, Customer Experience ou apenas CX. Ela se consolidou, nos últimos anos, como um dos principais pontos utilizados para o crescimento das empresas. O encantamento e a fidelização de clientes não é apenas mais uma cultura, mas uma estratégia essencial para se diferenciar no mercado.
Em 2020, a história não é diferente: CX ainda seguirá como um dos principais pilares de investimento para os negócios, ainda mais devido ao momento de pandemia que o mundo vive. O isolamento social é um dos principais desafios a serem superados pelas marcas. Por isso, você precisa conhecer as maiores tendências de Experiência do Cliente para o ano que chegou.
Todas as questões aqui levantadas são destinadas aos empreendedores que já iniciaram suas táticas de Customer Experience nos últimos anos. A ordem é seguir inovando. Vem com a gente que te mostramos como!
Quais as principais tendências de Experiência do Cliente para 2020?
1. Desenvolvimento de ownership nos C-levels
Esse tópico não ficou em primeiro lugar à toa. Ele é, sem dúvida, uma das maiores tendências de Experiência do Cliente.
Principalmente nos últimos anos da década anterior, a contratação de profissionais como CXO (Chief Experience Officer) ou CCO (Chief Customer Officer) tornou-se mais comum, ainda mais para empresas que, estrategicamente, queriam deixar público o foco na experiência do consumidor e demais temáticas relacionadas à área de CX.
No entanto, essa movimentação pode muito mais ter criado uma “cortina de fumaça” do que, de fato, trazido desenvolvimento e inovações para as empresas que desejavam dar início ou consolidar um mindset voltado para o público. Por isso, a primeira tendência que citamos é, na verdade, um passo para trás — mas que faz todo o sentido.
E aí, o que fazer?
Ao invés de criar novos cargos para personificar a liderança de Experiência do Cliente, que tal investir em ownership nos atuais C-levels da empresa? A ideia, aqui, é criar uma cultura com foco no consumidor final que parta das lideranças e, assim, se dissemine com mais facilidade por todo o negócio.
Mais do que trazer pessoas de fora para implantar uma nova mentalidade em suas equipes, é fundamental fazer com que o CEO, por exemplo, seja uma inspiração e referência para os funcionários, quando o assunto for mindset em Customer Experience.
Quando as iniciativas partirem de cima e forem pouco a pouco “espalhadas” pela empresa, é certo que todos os colaboradores estarão na mesma página e bem mais alinhados. Assim, você terá despendido menos do bolso, mas com certeza trará uma estratégia mais efetiva e, principalmente, uma cultura muito mais sólida para toda a organização.
Além disso, não podemos deixar de lado o quão fundamental é que o CEO possua uma mentalidade de negócios voltada para o consumidor. Não apenas para deixar suas equipes mais funcionais e coesas, mas principalmente para levar o negócio ao sucesso, de fato.
2. Foco no ROI e métricas de Experiência do Cliente
De nada adianta despender recursos financeiros em estratégias de Customer Experience, se o retorno não for mensurável e palpável. E as tendências de Experiência do Cliente para esse ano mostram exatamente isso.
Essa é uma verdade absoluta desde sempre, mas, em 2020, a tendência é que o cenário das métricas torne-se ainda mais relevante para as empresas, uma vez que, dado o constante desenvolvimento da importância do CX no mercado, o dinheiro gasto é potencialmente maior para o ano que chegou.
Seu time vai cobrar um retorno. E, por isso, você deve conhecer as novas métricas de Experiência do Cliente disponíveis e, ainda, medir e acompanhar os seus resultados, de preferência, em tempo real.
Além disso, é importante entender mais sobre o ROI em estratégias de Customer Experience. Não deixe de se informar sobre como essa medição pode funcionar, quais os pontos primordiais para estar de olho e por aí vai.
Nesse cenário, é impossível deixar de lado a análise rigorosa de suas métricas, que vão surgir, provavelmente, a partir da aplicação de pesquisas, ainda que, atualmente, o contexto de predição de dados esteja cada vez mais manifesto e ostensivo.
Ouvir o cliente é importante. Porém, analisar minuciosamente o que foi falado e, por meio disso, criar um plano de ação, é vital. E, aqui, cabe a definição de metas e o alinhamento constante com o seu time financeiro.
3. Expansão de canais e coesão entre as estratégias
Um dos principais tópicos gira em torno da personalização dos conteúdos — ou seja, um maior foco do Marketing das empresas em Content Experience, e não simplesmente na produção de conteúdo por si só.
Nesse sentido, no intuito de personalizar e criar conteúdos cada vez mais completos, valiosos e interessantes, uma grande tendência para CX é investir na expansão dos canais utilizados pela empresa para se comunicar.
Mas não se engane: isso não significa simplesmente marcar presença em novas redes sociais — isso seria “atirar para todos os lados”. Na verdade, o desafio aqui reside em criar estratégias adequadas e específicas para cada canal, ainda que ele já seja utilizado pela empresa.
Para isso, sua empresa pode:
- Rever os canais que já são utilizados para evitar sobrecarga de demandas: quais são, de fato, ativos? Quais dão retorno real? Quais têm aderência com o público de seu negócio?
- Entender quais são os recursos necessários para gerenciar cada canal: são necessários colaboradores para monitoramento constante?
- Quantos produtores de conteúdo precisam existir para manutenção das estratégias?
Checar se existe relevância em aderir a novos canais: quais são os canais em questão? Quais serão os esforços essenciais para isso?
Assim, você poderá tirar o melhor de cada rede utilizada por sua empresa — até mesmo no sentido de adquirir mais dados de seu público e, mais do que isso, criar uma comunicação mais fluida e coesa com seus clientes e potenciais clientes, gerando a melhor experiência possível.