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Comunicação e Mídias Sociais abril 3, 2014

Storytelling: 5 tendências de contar histórias

Lucas Lima

Escrito por Lucas Lima

Tempo de leitura 3 min

Storytelling: 5 tendências de contar histórias

storytelling-midiaria-03ABR14Contar histórias é a grande sacada para destacar cada vez mais sua marca no mercado. O fenômeno storytelling tem colocado pequenas e grandes empresas a contarem suas histórias de uma maneira criativa, objetivando despertar o interesse e emoção no receptor da mensagem.

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Esse tipo de estratégia não requer uma grande produção, basta ser criativo. Uma referência é o Ponto Frio, rede varejista que conta com mais de 300 mil seguidores no Twitter. A rede comenta episódios da novela, assiste a jogos de futebol e sabe tudo o que está acontecendo na internet. Mas não é só isso que faz com que o Twitter do Ponto Frio seja um case de storytelling. O perfil gira em torno do universo do personagem principal, o pinguim, que cria vida e interage com os seguidores da rede. Uma sacada incrível.

Procurando entender mais sobre o tema, fui buscar as principais tendências ligadas ao storytelling. Abaixo apresento as cinco principais que podem ser consideradas nesse tipo de projeto:

1) Replaying Stories

Esse é um conceito emprestado do livro “Hamlet no Holodeck” , um pequeno clássico da Janet Murray. “Replaying Stories” tem a ver com histórias que o leitor “joga”, “assiste” ou “lê”, mais de uma vez. Se você analisar jogos com múltiplos finais possíveis como “Heavy Rain”, você entende porque o jogador vai querer viver aquela história repetidas vezes. Isso também vale para outros tipos de transmídia, como  os ARGs (alternate reality games) ou os newsgames (jogos jornalísticos).

2) Histórias colaborativas

Quanto mais complexas as histórias, mais pessoas serão necessárias para escrevê-las. No mundo do cinema já é difícil um roteiro ter apenas um autor e essa situação praticamente inexiste nos crescentes mercados de séries de televisão e videogames. As histórias passarão a ser coletivas e colaborativas (com as opiniões do público sendo ouvidas e podendo interferir no seu desenrolar).

3) Autores jovens

Cornelia Funke ressalta que a sua geração via a vida de escritor como algo difícil de ser atingido e que só era possível para pessoas mais experientes e, consequentemente, mais velhas. A autora enxerga, agora, jovens escrevendo fan-fiction ainda adolescentes e muita gente se formando em faculdades para começar suas carreiras trabalhando como roteiristas e escritores.

4) Autopublicação

No mundo dos ebooks, da internet e dos blogs, cada vez menos um autor depende da avaliação e aprovação de grandes editoras ou estúdios. Ele pode publicar suas primeiras histórias para um público bem maior do que contava o jovem Drummond de Andrade (que autopublicou seu primeiro livro de poemas). Ou como escreveu Seth Godin: “A internet nos libertou da tirania de sermos selecionados”.

5) Universos narrativos complexos

A história não se encerra mais em um único meio. Com a criação de universos narrativos (storyworlds) mais complexos, as histórias se desdobram em séries, games, filmes e livros que juntos formam uma única narrativa interligada.

E você, como vai contar a sua história?