Os smartphones se tornaram indispensáveis para nosso cotidiano. A difusão deste dispositivo já atinge 14% dos brasileiros. Com isso, os hábitos de compra também mudaram. Para se ter uma ideia, 80% dos consumidores pesquisaram um produto ou serviço no dispositivo antes da compra em 2011 (dados da Ipsos/Google). E quando se fala em pesquisa, a pergunta que quero fazer é: como seu produto está exposta nas prateleiras virtuais?

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A descrição de um produto é tão importante quanto sua qualidade e embalagem. Mas nada adianta trabalhar bem os materiais impressos se quando seu item é oferecido na internet ele não recebe o mesmo tratamento. Como a pesquisa em buscadores já é um hábito do neoconsumidor é importantíssimo levar a informação correta do seu produto para o potencial comprador online.

E como fazer isso?

Primeiramente, vamos pensar como a informação chega ao consumidor. Os donos de uma marca podem fazer um trabalho de branding direcionado ao consumidor, mas há revendedores, influenciadores e a imprensa de forma geral no meio do caminho.

Vou tomar como exemplo a Samsung. A marca tem uma página no Facebook, está presente em outras redes sociais e oferece em seu site o descritivo de cada item. Ela inclusive indica onde comprar o produto!

No entanto, imagine que o varejo online que vende os produtos da Samsung pode não fornecer ao potencial cliente as mesmas informações que a própria marca. Como isso impacta o negócio? Quando lança um determinado produto, a Samsung tem em mente as características que o diferenciam dos concorrentes. Isso deve ser informado ao cliente, e para que essa mensagem ganhe reforço e relevância na web (pense nos buscadores!) é preciso que a descrição esteja alinhada em diversas plataformas e sites. As vendas podem, sim, aumentar por conta disso.

#video: o futuro do varejo

Além das revendas, é fundamental monitorar os influenciadores, aqueles que falem de uma marca, produto ou serviço por aí. Um infográfico da GS1 (entidade que padroniza as informações dos códigos de barras dos produtos) dos Estados Unidos mostra que 97% das pessoas são influenciadas pelas experiências de compra alheias antes de adquirirem um produto.

Faça o download do material da GS1 US

Outro dado interessante é que apenas 9% dos códigos de barras lidos pelos smartphones trazem informações corretas sobre um produto. Logo, as marcas e varejos estão desperdiçando um espaço nobre e que já desperta a atenção dos neoconsumidores. Pense nos aplicativos de celulares que lêem os códigos QR (códigos 2D).

Para reforçar esse item, a GS1 ainda informa que 38% dos consumidores não efetivariam uma compra se desconfiassem da informação apresentada em seu smartphone.

Resumo da ópera: procure alinhar a informação de seu produto e serviço nas mais diversas plataformas e sites – seus e dos seus parceiros de negócio. Isso ajuda a aumentar seu resultado em buscadores quando as palavras-chave corretas são usadas com inteligência.

#indico: o caminho das pedras segundo o Google Varejo (download gratuito)