Comunicação e Mídias Sociais outubro 27, 2014
Storytelling, mentira e marketing
O marketing se utiliza de muitas ferramentas para atrair consumidores. A mais nova tendência é contar histórias envolventes e que ganhem a confiança do cliente para determinada marca. No entanto, o storytelling, como é chamada essa técnica, vem sendo usada de forma duvidosa.
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Uma reportagem da edição 1076 da revista Exame sobre o uso de storytelling me chamou a atenção por trazer à tona cases de empresas que estão exagerando na fantasia. As marcas Diletto, Do Bem, Breaker e Hollister são exemplos do que não fazer, ou ao menos, do que tomar cuidado.
Anunciar suco orgânico de “laranjas colhidas fresquinhas todos os dias” e envasar o mesmo líquido distribuído para marcas próprias de supermercados, como faz a Do Bem, pode ferir a confiança do consumidor. Assim como inventar um personagem e propagá-lo como figura real pode causar a desconfiança do consumidor da Diletto.
Em minha opinião, usar o storytelling para envolver o cliente é digno de qualquer estratégia de comunicação; mas há muitas maneiras de fazê-lo que não usando a mentira. Ainda mais considerando que o próprio consumidor está atento às marcas que consome e busca se identificar com seus valores. O universo que circunda as empresas e marcas é muito grande e repleto de boas histórias para se criar uma mentira. Será mesmo que precisamos usar do fake para ganhar a confiança do próximo?