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Comunicação e Mídias Sociaisplanejamento estratégico de marketing junho 11, 2012

Smartphones: hiperconectividade e um pouco de responsabilidade

Kleber Pinto

Escrito por Kleber Pinto

Tempo de leitura 2 min

Smartphones: hiperconectividade e um pouco de responsabilidade

Pesquisadores canadenses elaboraram o conceito de hiperconectividade para explicar – fisicamente – como vive o dono de um smartphone. Esses dispositivos que tanto amamos geram a sensação de prazer por conta da dopamina, substância estimulante que é disparada para os neurônios a cada novidade que recebemos no celular. Estudos já tratam o assunto como vício. E nós, comunicadores e profissionais do marketing, podemos ser responsabilizados – em parte – por alimentar essa “necessidade”.

Os dados mais recentes apontam que há 21 milhões de brasileiros donos de smartphones, ou seja, 14% da população do país, sendo 74% com idade entre 13 e 49 anos, em sua maioria da classe C (47%).

Com o alto consumo desses equipamentos a todo instante os danos são grandes: o número de acidentes de trânsito envolvendo motoristas ao celular só aumenta; em São Paulo, 1600 motoristas são multados ao dia por dirigirem ao telefone; casais entram em crise por se dedicarem mais ao mobile que à família, etc. Relativamente, os smartphones são mais usados em casa (96%) e no trabalho (82%); e para acessar as redes sociais (88%).

Seria prudente que ações de marketing estimulassem o consumo de informação, interação e engajamento na mesma proporção que levassem as pessoas a saírem da frente do visor de 4″ para se divertirem no mundo real. Mais interessante ainda seria promover a transição on e off line de forma saudável.

Não podemos colaborar com a escravidão digital das pessoas – nem mesmo devemos ficar presos aos devices modernos e tentadores. Só mais um dado para refletir: profissionais que usam celular com internet trabalham o equivalente a seis semanas a mais por ano. #ficaadica

Abaixo, indico alguns posts sobre smartphone e mobile que já fizemos aqui no blog. Mas, lembre-se, cuidado com a “dosagem”.

Um abraço!

* Com informações da reportagem de capa da revista Época (edição 734), “Escravos do Celular”.