Ter uma tomada por perto, um sinal de wi-fi e estar conectado à internet são itens tão básicos quanto descansar e atender a outras necessidades fisiológicas apontadas por Maslow. Pensando assim, por que muitos ainda privam seus pais e avós de se conectarem às mídias sociais? As novas gerações têm pouca paciência para ensinar os mais velhos a participarem do Facebook, postarem fotos no Instagram ou enviarem emojis pelo WhatsApp. Não deveríamos! Pelo menos se queremos que nossos parentes vivam e sobrevivam em um mundo cada vez mais digital.

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Um estudo publicado recentemente pela Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, aponta que idosos com mais de 65 anos que estão conectados e se aproveitam das tecnologias sociais têm mais saúde.

A ideia é simples: os idosos se conectam mais com seus familiares, aumentam sua vida social, trabalham a memória e evitam a solidão e a depressão.

No meu ponto de vista, além desses benefícios, ter nossos pais e avós ativos nas mídias sociais e plataformas digitais é fazer com que eles participem de nossas vidas e acompanhem as transformações desse mundo em constante mutação.

Ter nossos pais e avós ativos nas mídias sociais é fazer com que eles participem de nossas vidas e acompanhem as transformações desse mundo em constante mutação.

Acho interessantíssimo ver pessoas mais velhas que antes não sabiam lidar com controles remotos e hoje enviam fotos e fazem videochamadas por seus smartphones.

Este ano, presenteei meus pais com um tablet cada. Depois de configurar a conta de e-mail e o perfil no Facebook, assisti minha mãe reencontrar seus primos do interior na rede social e meu pai abrir um grupo da família com direito a mensagens enviadas religiosamente pela manhã. Acredite, é divertido e muito saudável ver que o comportamento dos nossos pais também pode ser digital.

Promover essa sensação de pertencimento ao “mundo novo” para nossos pais é colaborar para o aumento na expectativa de vida e sanidade deles. Acredite!