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Web Summit Rio 2025 abril 29, 2025

O tráfego orgânico morreu? Neil Patel prova que não (mas você está fazendo tudo errado)

Kleber Pinto

Escrito por Kleber Pinto

Tempo de leitura 3 min

O tráfego orgânico morreu? Neil Patel prova que não (mas você está fazendo tudo errado)

Entre uma avalanche de conteúdos sobre como a inteligência artificial está matando o Google e derrubando o alcance orgânico, Neil Patel subiu ao palco do Web Summit Rio 2025 para dizer uma verdade incômoda: o problema não é o tráfego – é o seu conteúdo e a sua marca.

Em uma palestra recheada de dados, provocações e conselhos práticos, Neil mostrou que o marketing digital está mais vivo do que nunca, mas as regras mudaram. E quem não se adaptar, vai desaparecer.

Aqui estão os principais aprendizados que você precisa saber:

1. A busca não morreu – ela só mudou de lugar

O Google ainda lidera buscas transacionais, ou seja, aquelas que geram receita direta, com 8 vezes mais buscas desse tipo que o ChatGPT.

Mas buscas informacionais, aquelas onde as pessoas procuram aprender, resolver dúvidas ou descobrir novas soluções, estão migrando rapidamente para IA generativa (como o ChatGPT) e redes sociais (TikTok, Instagram, etc.).

Moral da história: se você só foca no Google, está perdendo metade do jogo.

 

2. Seu conteúdo é só mais um no meio de 4,6 bilhões.

Esse é o número de peças de conteúdo criadas todos os dias.

Em dois dias, temos mais conteúdo do que pessoas no mundo.

O problema não é falta de conteúdo. É excesso.

A pergunta que Neil jogou na plateia foi simples (e dolorosa):

O que você pode dizer que ninguém mais está dizendo?

Ele defende o uso de IA para encontrar oportunidades inexploradas e criar conteúdo original e relevante.

Pare de repetir o que todo mundo já falou.

Isso, segundo ele, foi o que aumentou em 53% o tráfego orgânico e 152% os resultados sociais de seus projetos.

 

3. A nova guerra é por autoridade, não por cliques.

Neil revelou que o ChatGPT menciona marcas com base em 82 fatores, sendo os principais:

  • Força da marca (quantas vezes é mencionada na internet).

  • Relevância para o tema.

  • Reviews positivas.

  • Recomendações em posts e artigos.

Ou seja: não basta ter um site otimizado.

Você precisa construir uma marca forte, bem avaliada, relevante.

 

4. O ciclo de decisão ficou mais longo (e mais social).

Mais de 60% das pesquisas não resultam em conversões imediatas, mas isso não significa que elas não importam.

O processo envolve sete interações com a marca antes da conversão.

E a rede social orgânica tem um papel crucial nisso – não para vender na hora, mas para manter sua marca viva na mente do público.

 

5. Se você não está em 5 ou 6 plataformas, está perdendo alcance.

Neil mostrou que a pessoa média usa 6,6 redes sociais por mês.

Quanto mais presente sua marca está nessas plataformas, maior o valor gerado.

Mas calma: não precisa criar um conteúdo novo para cada rede.

O segredo é adaptar e redistribuir o mesmo conteúdo nos formatos certos.

 

Conclusão: O tráfego orgânico não morreu. Mas o marketing preguiçoso, sim.

Se você quer sobreviver (e crescer) nesse cenário, pare de se apegar ao passado.

Adapte-se. Fortaleça sua marca. Diversifique seus canais. Crie conteúdo que realmente faça diferença.

Como Neil finalizou: “quem seguir essas 7 estratégias vai prosperar, mesmo com IA, mudanças de algoritmo ou novas tendências”.