planejamento estratégico de marketing junho 5, 2012
Neuromarketing: as funções do cérebro no processo de decisão
Lanço uma pergunta para vocês leitores do blog da midiaria.com: como o consumidor costuma decidir? Apenas cerca de 2% das decisões são conscientes, sendo que a maioria vem do subconsciente, segundo estudo do pesquisador A.K.Pradeep.
E o mais impressionante: o cérebro – ele mesmo! – poderá prever o sucesso de um produto.
Na semana passada indicamos um livro em nossa seção do #indico que aborda o tema de neuromarketing; a publicação “A lógica do consumo”, de Martin Lindstrom. Resolvi buscar mais informações sobre o assunto, quando me deparei com uma matéria da Pequenas Empresas Grandes Negócios desse mês.
O conhecimento neurocientífico avançou muito nos últimos tempos e, com a evolução das tecnologias de análise de dados, foi possível casá-lo com conhecimentos de marketing. Com isso, surgiu um instrumento muito mais preciso do que os demais para entender como o cérebro responde a marcas, produtos, embalagens, displays e peças de publicidade.
Como ferramenta usada pelo neuromarketing, a NeuroFocus mede a atividade das ondas cerebrais por meio da eletroencefalografia (EEG). Os eletrodos da EEG são como pequenos “microfones” que “ouvem” os sinais elétricos emitidos pelo cérebro. Com isso, é possível monitorar todas as áreas do cérebro, usando eletrodos que capturam a atividade até duas mil vezes por segundo, o que permite abranger uma série altamente complexa nas regiões e redes interconectadas. Por exemplo, quando é feita uma análise a partir de um anúncio de TV, são reunidos cerca de cinco bilhões de dados.
As pessoas reagem diferentemente, mas há um fator básico responsável pela eficácia da neurociência: o cérebro humano é notavelmente semelhante em qualquer lugar do mundo. Há diferenças entre os cérebros de homens e mulheres, ou de jovens e idosos, mas a estrutura e o funcionamento são muito similares em todas as pessoas. A medição realizada pelo EGG fornece um quadro muito claro de como o cérebro reage antes da intervenção dos fatores como a linguagem, a educação e outras variáveis étnicas e culturais que distorcem as respostas em outros tipos de pesquisas, como entrevistas e grupos de discussão.
Trata-se de um tema de alta complexidade! Sugiro a leitura na íntegra da matéria da Pequenas Empresas Grandes Negócios desse mês para você aprofundar ainda mais no tema.
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