Foi conversando com amigos que descobri uma sensação comum entre nós, conectados 24 horas, sete dias por semana. Trata-se da invasão de alertas de aplicativos e SMS enviados, alguns sem permissão, para nossos celulares. Essa invasão ditada pelo mobile marketing é uma questão bem pertinente diante dos números que se apresentam atualmente.

Siga a midiaria.com no Instagram, no Pinterest, no Google+, no Linkedin, no Twitter e no Facebook!

Um relatório recente da Salesforce 2015 State of Marketing revela que 46% dos profissionais de marketing estão colocando seus esforços em mobile marketing ante 23% de 2014. Isso significa que ações de SMS, aplicativos e outras formas de interação por esse dispositivo móvel estão em alta e incomodarão cada vez mais.

O mobile marketing empurra ações de geolocalização, conforme apontado pelo mesmo estudo. No Reino Unido, a discussão gerou um artigo bem interessante no The Guardian, que discute até onde os profissionais de marketing irão para atrair a atenção do consumidor. Com o celular presente até no momento que vamos para a cama, será uma invasão de privacidade receber uma oferta via SMS ou mensagem no WhatsApp? Há quem defenda que as empresas que estão fazendo isso estão respaldadas pelo fato das pessoas cadastrarem seus números quando solicitadas, abrindo assim a permissão para o contato. A discussão é longa!

Um estudo de caso da agência Fever, de Londres, confirmou que 90% das mensagens de SMS enviadas em uma ação foram lidas pelos destinatários em menos de três segundos. Uma outra pesquisa da Frost & Sullivan afirma que 98% das mensagens enviadas para celulares são lidas. Isso faz com que profissionais de marketing continuem lotando nossas caixas com mensagens indesejadas.

O bom senso deve prevalacer sempre. Dos dois lados: se não quer que seu número de telefone circule em listas de campanhas de marketing, pense duas vezes ao oferece-lo por aí gratuitamente; se estiver do lado de quem está desenhando a campanha, use o mobile marketing de forma inteligente e engajadora.