Branding janeiro 23, 2014
Marcas de luxo são usadas nos rolezinhos
Segundo afirmação do adolescente Bruno Felice, um dos organizadores dos “rolezinhos” em São Paulo, ele gosta de andar com roupas de marca e estar sempre “no estilo”; e valoriza meninas que usam Lacoste. O perfil traçado para esse encontro de jovens é marcado por bonés, tênis, camisas, óculos espelhados e sapatos, que podem carregar etiquetas de grifes renomadas. Alguns produtos de marcas com valores altamente expressivos, como Abercrombie & Fitch, John John, Quicksilver, Hollister, Osklen, Nike e Adidas estão na lista das mais valorizadas pelos jovens, que em grande maioria são de classes populares.
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Uma reportagem publicada pela Revista Veja mostra o caso da “it girl” da Zona Sul de São Paulo Yasmin Oliveira, chamada pela própria mãe de “menina muita cara”. A cada rolezinho, Yasmin precisa renovar o guarda roupas com peças da moda e de grife. Cada novo look chega a custar em média R$ 430,00.
O que podemos analisar de todo esse cenário é que marcas são extremamente valorizadas pelo grupo, e isso contribui de alguma forma para o processo de criação de identidade e personalidade das mesmas. E vem a pergunta: até que ponto essas grandes grifes querem ser associadas ao rolezinho?