DES - Digital Enterprise Show 2022 junho 15, 2022
Inteligência emocional da marca: o que aprendemos com as grandes referências de mercado
A inteligência emocional permite o entendimento de reações e como elas são influenciadas pelo contexto. Assim defende o pesquisador e renomado autor Daniel Goleman. Os estudos do também jornalista norte-americano inspiraram uma pesquisa conduzida pela empresa de mídia Carat relacionada ao universo das marcas. O resultado foi apresentado no DES – Digital Enterprise Show 2022, em Málaga, na Espanha.
Segundo o estudo com grandes marcas mundiais e mais de três mil consumidores, aquelas empresas que investiram em sua inteligência emocional entre 2010 e 2020 cresceram rapidamente, cerca de 950%. A receita? Encontrar o ponto certo de conexão com o público alvo e ainda entregar valor além de seu core business.
Marcas como Nike, Samsung, Adidas, Disney, Netflix e Nivea souberam envolver seus públicos emocionalmente com seu posicionamento e o compartilhamento de seus valores. Das empresas mapeadas pelo estudo, a Google aparece em primeiro lugar. Ela é a marca com maior inteligência emocional, pois consegue se conectar com o consumidor a partir de empatia e motivações de consumo. “A Google consegue criar valor para seus consumidores todos os dias, participando de suas vidas e trazendo utilidade para sua entrega”, explicou Javier de La Cruz, Head of Strategy na Carat.
Lições aprendidas com a inteligência emocional das marcas
- Investir em traços emocionais da marca não é supérfluo, mas um investimento de retorno financeiro.
- Focar nas fraquezas da sua indústria para se posicionar positivamente.
- Gerações mais jovens se atentam mais às emoções expostas pelas marcas.
- Seja cuidadoso com a volatilidade do seu setor e como ela impacta nas emoções dos consumidores.
- Tecnologia e inovação precisam ter humanidade.
- Além das atitudes, comunique constantemente sobre o que valoriza.
- Esteja preparado para duelar com concorrentes de diferentes indústrias que também trabalham suas inteligências emocionais.
- Esteja sempre aberto para entender as mudanças do relacionamento entre marcas e consumidores.