O que acontece quando um mercado superaquecido esfria? A inteligência artificial generativa é o divisor de águas que promete ser ou é uma moda passageira? Rafael Coimbra, editor executivo do MIT Technology Review Brasil, recebeu especialistas no palco principal do Web Summit Rio para responder essas e outras questões. Abaixo, um compilado dos pensamentos que apontam o futuro da IA generativa.

“É uma tecnologia que já está nos entregando valor. A inteligência artificial teve seu início em 1950 e agora estamos colhendo os frutos do que criamos”, Ben Goertzel, fundador e CEO da SingularityNET.

“93,5 bilhões de dólares já foram investidos em IA. Nunca vimos um investimento tão grande em tecnologia. Temos mais investimento e menos empresas. Isso nos mostra que não se trata de um hype, mas de algo que vamos utilizar em soluções e nos negócios daqui para frente”, Daniela Braga (foto), fundadora e CEO da Defined.ai.

“Há um gap entre o que a tecnologia de IA pode fazer e o que as pessoas estão fazendo com a inteligência artificial. Do ponto de vista de negócios, podemos aproveitar mais dos KPIs que a tecnologia já pode nos oferecer”, Itxaso del Palacio, partner da Notion.

“Temos que ser cautelosos pois estamos assistindo uma série de empresas usando a inteligência artificial generativa sem regulamentação. Uma das coisas que tenho assistido é a IA generativa tirando as pessoas dos fluxos de trabalho em modelos que podem ser interessantes e valiosos, desde que bem estruturados”, Itxaso del Palacio, partner da Notion.

Foto: Vaughn Ridley/Web Summit Rio