Comunicação e Mídias Sociaisplanejamento estratégico de marketingweb, tecnologia e seo março 5, 2018
Como explicar growth hacking para o seu chefe!
A prática de growth hacking tem se tornado uma grande interrogação para as empresas atualmente. As principais perguntas que seu chefe pode fazer são:
- O que é growth hacking?
- Mas esse negócio de “hacker” não é ilegal?
- Minha empresa precisa de um growth hacker?
Vamos lá!
Diferentemente do que dizem por aí, growth hacking não é um “marketing gourmet” ou apenas um nome bonito para uma função antiga.
O termo foi criado em torno de 2010 por Sean Ellis, ex-Dropbox, que analisou startups, principalmente de tecnologia, e os padrões que impulsionavam o crescimento delas. Ele sintetizou os métodos empregados para desenvolver um sistema de crescimento baseado em dados.
“Growth Hacking é marketing orientado a experimentos.” (Sean Ellis)
Não há nada ilegal com o growth hacker. Na verdade, esse profissional é um especialista em crescimento, que alia análise de dados com ações inovadoras.
Respondendo à última pergunta do seu chefe (ou sua), se a sua empresa opera em canais digitais (se não atua, converse conosco aqui) e não sabe como fazer para atingir um crescimento satisfatório, sua companhia precisa de uma equipe preparada para estudar cenários e desenvolver estratégias matadoras.
O método growth hacking utiliza análise de dados, com custos baixos, e inovação para gerar crescimento exponencial das empresas.
Como o growth hacker atua?
Os que já estão familiarizados com o inbound marketing (baixe aqui um e-book introdutório sobre inbound) vão perceber que alguns elementos foram adaptados para acelerar a estratégia de crescimento.
A primeira semelhança é o funil que indica a jornada do cliente, que envolve desde a descoberta até que ele seja o porta-voz dos serviços/produtos que você oferece.
A partir dessa análise, é necessário definir uma métrica principal que defina quais estratégias adotar para atingir as metas estabelecidas.
Enumeramos algumas das métricas mais comuns:
- Tráfego → Quantidade e fontes de tráfego;
- Taxa de conversão → Conversão pode ser entendida com quantas pessoas converteram no seu CTA, quantas efetuaram a compra do produto ou contratação do serviço;
- Taxa de rejeição → É vital para uma empresa entender o comportamento do usuário e qual o motivo pelo qual a visita não foi satisfatória. É um estudo minucioso que se relaciona diretamente coma possibilidade do seu site ser encontrado ou não.
- Abandono de carrinho → Tem um e-commerce? Então fique de olho no total de pessoas que colocam um produto no carrinho e acabam não concluindo a compra.
Com todo o cenário desenhado, o papel do time de crescimento é gerar ações criativas para, posteriormente, fazer experimentos e testar as ideias na prática.
Finalmente são colhidos os resultados e analisada a performance das ações implantadas. Nesse momento, ter um especialista em dados é o diferencial de um time de marketing tradicional e um time de growth.
Olha só a matéria da Folha de S. Paulo sobre growth hacking
Não desamine! Muitas ações não terão sucesso, mas isso não quer dizer que está fazendo errado. Faz parte do trabalho testar até achar a fórmula certa para cada cliente. E essa fórmula pode mudar constantemente, dependendo do mercado.
O que realmente faz diferença em uma estratégia de growth é a capacidade de analisar dados e transformá-los em informações pertinentes.
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