Um recente relatório da MIT Technology Review aponta que, em seis anos, 50 bilhões de objetos estarão conectados na internet, oferecendo dados e informações para empresas e consumidores. Estamos preparados para isso?

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Com a tecnologia wireless se tornando cada vez mais barata para os computadores, está mais fácil conectar qualquer coisa à rede mundial. Basta pesquisa e um pouco de investimento.

Universidades americanas já apostam em cafeteiras inteligentes e geladeiras com navegadores para internet como objetos de desejo da população. Carros, mesmo aqui no Brasil, já oferecem sistemas integrados e conversam com o motorista. Precisamos dessas inovações?

Em média, um carro inteligente tem 60 microprocessadores, segundo o Centro para Pesquisa Automotiva dos Estados Unidos. De acordo com as montadoras, isso já representa 40% do custo de se produzir um veículo.

Para grandes empresas de tecnologia como Cisco e Microsoft, essa é uma grande oportunidade. O Google já entendeu isso e comprou a empresa de termoestatos Nest, que adequa a temperatura do ambiente remotamente, segundo a vontade do dono da casa.

“A internet das coisas é uma maneira de dizer que mais coisas no mundo se tornarão parte da rede”, disse Gordon Bell, pesquisador da Microsoft, à MIT. “Isso é o que está acontecendo. Estamos assimilando o mundo no computador”.

Não basta ter a tecnologia à disposição. É preciso ter propósito para não termos simplesmente cafeteiras e abajures falando conosco. A comunicação entre homem e máquina precisa trazer, além da comodidade, funcionalidade.