Diversos empreendedores e empresários têm adotado o e-commerce como a principal ferramenta para que a sua empresa possa vender durante a pandemia. Prova disso é que, apenas no mês de maio, 107 mil lojas online foram criadas, segundo a Abcomm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

O isolamento social trouxe impactos significativos para o varejo e muitas companhias aceleraram a transformação digital para passar a vender pela internet. Diversas marcas adotaram rapidamente essa mudança e entraram para o mercado online. De acordo com o Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2019.

A nova experiência do usuário

Experiência do usuário é hoje um dos temas mais estudados no comércio eletrônico, pois impacta diretamente nas taxas de conversão. Isso significa ter uma interação positiva entre o consumidor e a interface da loja, desde os primeiros acessos ao site até a conclusão do pagamento, como também com a comunicação adequada e respostas rápidas. A ideia é transmitir confiança e tranquilidade ao cliente para efetuar a compra.

Uma loja que desperta percepções positivas no usuário ao interagir com ele em todo o processo de compra tem mais chances de concretizar vendas. Para Rodrigo Nakagaki, consultor sênior da Nakarod E-Commerce Consulting, uma boa experiência explica a tendência de fechamento de um negócio. “Na internet, a agilidade é um ponto crucial. Qualquer empecilho que atrapalhe a conclusão de uma ação é motivo para fechar a janela do navegador e procurar solução em outro site”, afirma.

Além disso, apesar do crescente número de consumidores online, ainda há muita desconfiança para comprar na web. O fato de não poder tocar no produto antes de comprá-lo e os diversos casos de fraudes causam ainda mais insegurança.

Desta forma, as lojas virtuais devem proporcionar uma navegação fácil, agradável e funcional pelo site, com caminhos simples e informações claras até o usuário encontrar o que deseja.

Em e-commerce, experiência do usuário significa uma interação positiva entre o consumidor e a interface da loja, desde os primeiros acessos ao site até a conclusão do pagamento, como também com uma comunicação adequada e respostas rápidas. A ideia é transmitir confiança e tranquilidade ao cliente para efetuar a compra.

A plataforma ideal

Não é necessário construir uma plataforma própria para entrar no e-commerce, de acordo com Nakagaki. “Muitas vezes, o melhor caminho é ingressar em um marketplace, como o Mercado Livre ou Americanas. Eles possuem uma boa estrutura, tem tráfego de usuários já existente, possuem logística, atendimento e não é dispendioso para a implementação”, enumera o especialista.

Ele ainda destaca a importância da comunicação para as empresas construírem seu próprio sistema de e-commerce. “É como você ter uma loja no meio do deserto. Você tem que divulgá-la para atrair o seu público. Caso contrário, muito dificilmente eles vão chegar sozinhos até você.”

4 plataformas para iniciar no e-commerce: 

Nuvemshop: líder de mercado na América Latina. Talvez o maior destaque dessa gigante seja sua integração com diversas ferramentas necessárias para um e-commerce, além oferecer uma boa navegabilidade ao seu usuário. Já está integrada com Jadlogs, Correios e Envio Fácil.

Magento: também muito popular, o Magento tem como uma de suas principais vantagens oferecer valores bem em conta ao empreendedor. O seu grande diferencial é oferecer diversos recursos de código aberto, o que permite uma melhora contínua da plataforma.

Vtex: outra plataforma altamente recomendada por quem conhece. Brasileira, ela atende grandes empresas, como Walmart e Petrobrás, além de ser reconhecida pela sua velocidade e escalabilidade, com armazenamento em nuvem.

Woocommerce: rápida integração para as empresas que possuem seu site criado em WordPress. Ele é um plugin que possui centenas de extensões que podem contribuir muito para sua loja virtual, como a PagSeguro, PayPal, Moip e Mailchimp. Isso permite um controle e visão ampla dos negócios. É ideal para digital influencers e produtores digitais.