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DES 2024 junho 11, 2024

DES 2024: os Impactos do ESG e como mensurá-los

Lucas Lima

Escrito por Lucas Lima

Tempo de leitura 3 min

DES 2024: os Impactos do ESG e como mensurá-los

O conceito de ESG (Environmental, Social, and Governance) está ganhando cada vez mais destaque nas estratégias empresariais. As empresas que adotam práticas de ESG estão focadas em criar valor sustentável, não apenas para seus acionistas, mas também para a sociedade e o meio ambiente. Um debate muito rico entre as executivas Ana Abade, diretora de relações institucionais da Booking, e Carme Gómez, diretora de sustentabilidade Coca Cola, aconteceu no Digital Enterprise Show 2024, em Málaga.

A pergunta central distribuída aos executivos foi: como mensurar os Impactos do ESG nas organizações? De forma unânime todos trouxeram em evidência a possibilidade da mensuração por meio de métricas e ferramentas que avaliem os impactos ambientais, sociais e de governança. Índices como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI) e o FTSE4Good avaliam a sustentabilidade corporativa, enquanto relatórios baseados nos padrões do Global Reporting Initiative (GRI) e do Sustainability Accounting Standards Board (SASB) fornecem dados detalhados sobre práticas de ESG.

Avaliações de terceiros, como MSCI ESG Ratings e Sustainalytics, oferecem classificações baseadas na resiliência e nos riscos de sustentabilidade. Métricas específicas incluem a redução de emissões de CO2, o percentual de energia renovável, a taxa de retenção de funcionários, e a diversidade no conselho de administração.

Essas práticas não só aumentam a transparência e a confiança dos stakeholders, mas também mitigam riscos e podem melhorar o desempenho financeiro a longo prazo.

Ter um roadmap bem definido para estratégias em ESG é crucial para alinhar os objetivos sustentáveis da organização com suas operações e políticas, garantindo um progresso consistente e mensurável. Um plano estruturado permite a identificação de metas claras e alcançáveis, a alocação eficiente de recursos, e o acompanhamento contínuo dos resultados, o que facilita a transparência e a prestação de contas. Além disso, ele ajuda a integrar práticas de ESG no core business, promovendo uma cultura organizacional sustentável e mitigando riscos potenciais.

“Na Coca-Cola temos um roadmap de ESG muito bem definido e que conversa com todos os nossos públicos. A colaboração e comunicação entre as empresas e seus fornecedores, bem como com seus clientes, em sustentabilidade, descarbonização, transporte ou logística se multiplicou nos últimos anos e está revolucionando as operações nas cadeias de produção e distribuição.”, destaca Carmen Gómez, executiva de sustentabilidade da marca.

A experiência do cliente e as práticas de ESG estão cada vez mais interligadas, pois consumidores valorizam empresas que demonstram responsabilidade socioambiental. Investir em ESG não só fortalece a reputação da empresa, mas também aumenta a lealdade do cliente, que prefere marcas alinhadas com seus valores de sustentabilidade e ética.

A integração de práticas ESG nas operações empresariais pode melhorar a transparência, promover produtos sustentáveis e assegurar práticas laborais justas, resultando em uma experiência do cliente mais positiva e engajada. Essa abordagem não só atende às expectativas dos consumidores, mas também atrai investidores e potencializa o crescimento a longo prazo. “Na Booking.com incentivamos nossos clientes a viajarem de maneira mais sustentável”, afirma Ana Abrade, diretora de Relações Institucionais da gigante de viagens mundial.