Nossa indicação dessa semana é a reportagem de capa da Revista Exame “O novo jeito de consumir”. Cada vez mais os brasileiros têm mudado seu hábito de consumir. Esse novo consumidor não quer mais carros populares, celulares simplórios ou eletrodomésticos básicos. A sofisticação está transformando a forma de comprar no país e pode agregar 600 bilhões de reais ao consumo até 2020.

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Em duas décadas (2003-2020), o Brasil está incorporando 106 milhões de consumidores às classes média e alta, o equivalente quase à população de um país como o México. A previsão é que em 2023 tenhamos 33% da população nas classes A/B, 58% nas classe C e apenas 9% nas classes D/E.

Quando falamos de renda, uma pesquisa da consultoria BCG apontou o perfil de consumo por renda. Vejamos lá:

– Renda anual: menos de 3.000 dólares

Podem comprar um pouco mais do que produtos de necessidades básicas. Apenas 7% desse grupo possui um fogão, 5% tem geladeira de uma porta e 1% tem uma motocicleta.

– Renda anual: de 3.001 a 15.000 dólares

Passam a optar por produtos mais caros, principalmente eletrodomésticos, eletroeletrônicos e perfumes.

– Renda anual: de 15.001 a 30.000 dólares

Cerca de 60% do grupo trocou o carro nos últimos anos e alguns deles estão comprando o segundo veículo.

– Renda anual: de 30.001 e 45.000 dólares

Estão trocando produtos simples por mais sofisticados, principalmente em categorias como vinho, café, moda, filtro solar e lazer.

– Renda anual: mais de 45.000 dólares

Aumentaram fortemente o gasto em viagens, revistas e bens de luxo, como carro importado. Quase 80% do grupo disse que melhorou as condições de suas casas.

Cada vez mais o poder de compra vem aumentando e a exigência desse novo consumidor se torna mais apurada. Ótimos números para termos no radar para as estratégias de marketing. Boa leitura!

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