Comunicação e Mídias Sociais setembro 26, 2016
#dasbancas: multitelas para um neoespectador
As telas por onde assistimos filmes e vídeos se multiplicaram nos últimos anos e dados de um estudo da Kantar Ibope Media apontam que já passamos mais tempo vendo esse tipo de conteúdo em computadores, tablets e celulares (65%) do que em televisores comuns. A pesquisa conduzida em São Paulo e Rio de Janeiro diz ainda que assistir TV via internet já é prática de 19% do público.
Siga a midiaria.com no Instagram, no Pinterest, no Google+, no Linkedin, no Twitter e no Facebook!
A edição 2497 da revista Veja traz uma reportagem sobre esse novo jeito de assistir TV do brasileiro e os impactos no setor de entretenimento e comunicação. Há expectativa de que os serviços on demand (como Netflix, Globo Play entre outros) cresçam – em breve – no país a índices como os da França (43%) e do Reino Unido (58%). Atualmente, 15% da população brasileira aposta nesse tipo de entretenimento e acesso a vídeos e filmes.
O impacto nos serviços de assinatura de TV a cabo já está em andamento. De acordo com a Anatel, de maio de 2015 ao segundo semestre desse ano as empresas desse setor perderam 800 mil clientes – nos Estados Unidos o prejuízo já é de 5 milhões de assinantes perdidos. Eles agora preferem assistir conteúdos em tablets, computadores e até mesmo nas smartvs.
Os jovens brasileiros navegam quase três horas por dia no YouTube, segundo a própria plataforma. O que eles procuram? Vídeos que não passam na TV, o que já foi exibido pela grande tela e outros conteúdos que tratem do que eles viram na TV.
A mudança no comportamento do neoespectador abre muitas oportunidades e desafios para as empresas de mídia e entretenimento. Gigantes como a Globo já disponibilizam conteúdo on demand. Produtoras migraram suas estratégias para produção de séries e vídeos que possam atender uma geração que adora fixar os olhos em diferentes telas.