Desde que caiu na rede a informação de que o Facebook manipulou o feed de notícias de cerca de 689 mil usuários para uma pesquisa, as mídias sociais estão sob suspeita. Reportagem de capa da revista IstoÉ, edição 2328, apresenta dados e como as ferramentas digitais podem disseminar conceitos e influenciar as eleições e os negócios.

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A experiência de manipulação de notícias positivas e negativas feita em parceria com as Universidades de Cornell e da Califórnia, dos Estados Unidos, só comprovou o que muito sabemos em relação ao que é mostrado nessas plataformas.

Manipular o que o usuário vê é prática comum nas mídias e plataformas digitais. Amazon, Google, Yahoo! e Apple já fazem isso há anos. O “filtro” é ainda maior quando se envolve publicidade online, no próprio Facebook e no Google, por exemplo.

Com relação às eleições presidenciais no Brasil deste ano, a expectativa é que as mídias sociais sejam uma ferramenta explorada ao máximo, e isso preocupa os especialistas, uma vez que o candidato que captar melhor o espírito da rede pode se dar bem no final da campanha. “O Facebook não é confiável porque poderá turbinar quem está pagando mais para aparecer”, disse Marcelo Branco, coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010.

A culpa também é dos algoritmos de cada mídia social. Mas dependemos cada vez mais deles para encontrarmos o que precisamos nas redes.

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