Nossa indicação da semana é a matéria de capa da Revista Galileu, que apresenta uma discussão sobre conteúdos que caem na web e a possibilidade de remoção dos mesmos. Uma sentença já obriga sites de busca a remover links constrangedores e levanta a discussão: podemos apagar o nosso passado?

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A mais alta corte da União Europeia determinou que, para garantir a liberdade de imprensa, os veículos de comunicação não deveriam apagar a informação já publicada, mas, para preservar a dignidade do reclamante Costeja, o Google não poderia mais mostrar o link quando o nome dele fosse buscado. A sentença abriu um precedente: qualquer outra pessoa que entendesse que os resultados estavam trazendo prejuízos à sua imagem poderia solicitar ao Google e a outros buscadores essa remoção. Só entre maio e agosto deste ano, foram cerca de 100 mil pedidos de remoção de links, a maioria alegando invasão de privacidade ou injúria e difamação.

Um dado relevante: um em cada dez adolescentes norte-americanos afirma já ter sido fotografado em momentos constrangedores sem autorização, geralmente com câmeras de celular.

O tema política de privacidade é algo em pauta nas principais mídias sociais também. O Facebook, por exemplo, já começou a rever suas políticas de privacidade. “O que nós realmente queremos é permitir que as pessoas compartilhem só o que acham que devem”, disse o fundador Mark Zuckerberg em uma entrevista recente à revista norte-americana Wired.

Proteja as suas informações e mantenha a sua privacidade. Você está sendo vigiado a todo momento.

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