Estar conectado o tempo todo, em todos os lugares, tem e criado um novo tipo de comportamento social e um novo perfil, chamado de cibersolitário. A revista Veja (ed. 2442) desta semana traz uma reportagem sobre a era da solidão compartilhada.

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Com a explosão da tecnologia e da adesão dos dispositivos móveis, é muito comum ver pessoas acompanhadas fisicamente, mas solitárias, navegando em mídias sociais por meio de seus smartphones. A esse grupo de pessoas foi dado o nome de cibersolitário.

A psicóloga e socióloga Sherry Turkle, professora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), afirma em seu livro Alone Together (Sozinhos Juntos): “A tecnologia é sedutora quando o que oferece preenche nossas vulnerabilidades humanas. E somos, realmente, bastante vulneráveis. Somos solitários, mas temos medo da intimidade. As conexões digitais oferecem a ilusão de estarmos acompanhados, contudo sem as demandas da amizade. Nossa vida virtual permite nos escondermos uns dos outros, mesmo quando estamos interessados. Preferimos teclar a falar”.

A revista Veja traz uma série de flagras registrados por telefone em que pessoas refletem o cibersolitários. Não seria para menos. Somente no Brasil, 34% da população possui um smartphone, sendo que 7 em cada 10 brasileiros não sai de casa sem o dispositivo, e 3 em cada 10 preferem abdicar da TV ao celular.

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