planejamento estratégico de marketing outubro 1, 2012
Como surgem as tendências de consumo?
Para que construir tendências? Não é por acaso, pois sem a habilidade de construir tendências comportamentais, produtos excelentes fracassam, equipes talentosas ficam desmotivadas e, é claro, investidores procuram outras ondas para surfar.
Esse é um tema de discussão de muitos anos, e temos ótimos produtos que nunca decolaram porque não foram capazes de cativar os seus clientes potenciais, gerando desejo real de aquisição. A Microsoft é um exemplo, pois inventou o tablet em 2002, enquanto a WebTV, um recurso que unia televisão, internet e interatividade, foi lançado pela empresa em 1997. Ambas as inovações foram fracassos de vendas. Não pela qualidade dos produtos, eles eram bons, mas porque não conseguiram estabelecer parâmetros sociais que validassem a opção de comprá-los. Ou seja, ao olhar para os lados, não se via ninguém interessado neles, fazendo parecer uma opção equivocada.
A construção de uma tendência de consumo é encontrar a solução para esse paradoxo. Foi exatamente o que a Apple fez alguns anos mais tarde, com o iPad e a Apple TV. Produtos muito parecidos com as propostas da Microsoft, mas que pelas mãos da empresa de Steve Jobs foram revoluções tecnológicas bem sucedidas. A diferença está em entender de seres humanos mais do que de produtos, satisfazendo as suas necessidades reais, que por vezes vão muito além das materiais.
Falando um pouco sobre tablets e smartphones, uma pesquisa publicada pela Kontera com base em mais de 15 mil publishers aponta o potencial dessas tecnologias e suas tendências de consumo. Um destaque: o tráfego da web móvel cresceu 430% nos Estados Unidos esse ano, e corresponde agora a 22% de todo o conteúdo consumido na internet.
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