O branding faz parte do planejamento da sua empresa? Aliás, o que é a marca para sua empresa?

Você encara sua marca apenas como o logotipo e a propaganda que você faz ou encara sua marca com um ativo que faz as engrenagens do negócio rodarem?

Se você respondeu a segunda opção, então está no caminho certo: O conceito de marca vai muito além do logotipo e ações pontuais de publicidade, chegando a níveis estratégicos que determinam precificação, identificação do público, criação de relacionamento e, inclusive, definição do tipo de produto ou serviço que se pretende ofertar ao mercado.

A partir do momento em que esse pensamento é compartilhado por aqueles que tomam as decisões no seu negócios, o valor da sua empresa aumenta. Isso ocorre porque  a marca cria associações que constroem e mantem a preferência do consumidor, o que, a longo prazo, garante a recompra. E ter uma visão voltada para a integração da gestão da marca e do negócio possibilita a otimização de recursos e a disseminação da imagem do negócio no mercado. Olha só como uma boa gestão de marca faz a diferença:

Atualmente, segundo a consultoria da Brand Finance, a Amazon se destaca como a marca mais valiosa do mundo, com o valor de US$ 150,811 bilhões. Em seguida, temos a Apple e o Google (que foi desbancado da primeira posição), valendo centenas de bilhões também.

“Passe 10.000 vezes mais tempo e dinheiro na sua marca que gastar no seu logotipo. Seu logotipo é uma referência, um símbolo, uma lembrança da sua marca. Mas sua marca é uma história, um conjunto de emoções e expectativas e um gatilho para a forma como pensamos e sentimos sobre o que você faz”. Seth Godin
Voltando à questão abordada no início, se você respondeu que marca se resume ao logotipo e a comunicação visual, não está na hora de rever sua estratégia de branding?

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Aliás, o que é branding?

Branding é o trabalho de gestão de marca, que desenvolve estratégias de negócios baseadas na valorização desse ativo.

“Gestão de marca ainda tem pouca relevância para o empreendedor nacional, que ainda confunde marca com identidade visual”, explica Marcia Auriani, coordenadora de Pós-Graduação Belas Artes e gestora Executiva do InfoBranding.

Por isso, mais complexo do que apenas definir um logo e aplicá-lo em todos os materiais, é necessário que o empreendedor faça uma série de considerações estratégicas como a forma que sua empresa é percebida pelo público, a facilidade de identificação que as pessoas tem em relação ao negócio, a capacidade da marca de se fixar na mente dos consumidores (todo ano, a Folha de S. Paulo publica o prêmio Top of Mind, que elenca as marcas mais lembradas em cada setor e no mercado brasileiro em geral) e, por último, mas não importante: o que sua empresa vende!

“Como assim o que minha empresa vende? Produtos ou serviços!”, você pode argumentar.

Porém, não é bem assim. Vamos explicar:

Venda o conceito e o consumidor vira fã!

Quando você vende apenas o produto, com aquele discurso batido como “Meu produto é o melhor” (quem disse?) ou “Meu preço é mais baixo” (pode até ser, mas é o que o cliente procura?), fica refém da concorrência e do mercado.

Porém, a partir do momento que sua argumentação é norteada pelo o que produto proporciona ao cliente, é possível ativar um sentimento nele capaz de transformá-lo em um defensor da sua empresa.

Segundo Gabriel Meneses, fundador e gestor executivo de branding e design do Infobranding, empresas que apresentam sua proposta além dos limites de seu produto, são orientadas por propósitos fortes que se desdobram em toda a sua gestão. Isso quer dizer que toda a tomada de decisão dentro da empresa e que, refletem em como a marca é percebida, é feita de forma integrada e direcionada a um conceito maior, a razão pela qual a marca/negócio existe, intimamente ligada as necessidades e motivações do consumidor.

Ainda em dúvida? Então responda à pergunta:

“Será que um telefone novo da Apple é tão revolucionário comparado ao anterior que justifica acampar em frente à loja para ser o primeiro a comprar?”

Há consumidores que pagam valores altos em um telefone e não há argumento contra que não seja rebatido com ímpeto.

E os adeptos da Harley Davidson? Pagam caro pela moto ou compram o ideal de liberdade que a marca propõe?

Na mesma linha, a Nike não vende roupas para prática de esportes, mas sim o conceito “Just do it”, ou seja, apenas faça.

São três exemplos diferentes, porém, são empresas que investiram em comunicar além dos produtos. Elas posicionam a marca como algo que os clientes querem sentir.

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Como não percebi isso antes?

Simplesmente porque houve uma mudança desse conceito com o decorrer do tempo. No começo da revolução industrial, simplesmente criar um produto bom fazia da sua marca uma referência.

Depois, com a televisão e comunicações de massa, divulgar sua empresa gastando absurdos para aparecer mais vezes e por mais tempo era eficaz.

Atualmente, na Era da Internet, em que tem todas as informações estão ao alcance de sua mão, ter o melhor produto ou serviço e aparecer na mídia não é suficiente: é preciso tocar o consumidor com uma mensagem na qual ele se identifica!

Deixamos quatro perguntas para fazer na sua companhia e testar se existe uma resposta clara:

•   Se sua marca fosse uma pessoa, qual o principal adjetivo daria a ela?
• Ela tem personalidade ou muda de posicionamento constantemente?
• Quando o consumidor procura você, qual a real necessidade dele?
• Você direciona a comunicação ou tudo é feito de forma genérica e aleatória?

Se essas respostas não são percebidas facilmente pela sua equipe, é o momento de rever os planejamentos da empresa e incluir o Branding como um tema abordado em suas próximas reuniões.

“O ideal de qualquer empresa é abordar a gestão da marca dentro das estratégias de negócio”, completa Marcia Auriani.

Quer saber mais sobre branding e como aplicá-lo ao seu negócio? Então, fique atento pois o InfoBranding preparou um evento que reúne diversos conceitos que integram marca e negócio. O Branding & Estratégia de Negócios acontecerá dia 5 de maio,  sábado, na Universidade São Judas(unidade Moóca).

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Fonte:  https://epocanegocios.globo.com/Marketing/noticia/2018/02/confira-quais-sao-marcas-mais-valiosas-do-mundo.html