Muito se esperou da Black Friday na última sexta-feira, 29 de novembro. Nos Estados Unidos, as vendas foram bem, mas não com a ajuda das mídias sociais. No Brasil, Facebook e outras redes registraram – mais uma vez – a frustração do consumidor brasileiro.

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Segundo um estudo da IBM, mídias sociais como o Facebook foram responsáveis por apenas 1% das vendas do e-commerce na Black Friday. Foram analisados mais de 800 varejos online para a conclusão.

Jay Henderson, diretor de estratégia da IBM Smarter Commerce, comentou em entrevista ao Mashable que esse panorama “social media vs. vendas na Black Friday” tem se repetido ao longo dos anos, o que comprova que Facebook e outras redes influenciam indiretamente nas vendas e trabalham mais o branding do varejo.

Enquanto isso, no Brasil, o Reclame Aqui registrou a insatisfação do brasileiro e o nosso bom humor. Brincadeiras como “tudo pela metade do dobro” e “Black Fraude” se espalharam pela web. Sem contar a falta de estrutura para receber o volume de internautas loucos por promoções. Submarino e Americanas.com, por exemplo, ficaram fora do ar por alguns períodos da sexta-feira.

Resumindo: queremos reproduzir a estratégia americana no Brasil, mas não conseguimos nem mesmo oferecer acesso adequado ao consumidor online. Paralelamente, o varejo americano se preocupa em como aumentar a participação das mídias sociais nas vendas online. Será que enfrentaremos esse problema?