EspeciaisWeb Summit 2019 novembro 6, 2019
A promessa e o perigo da era digital
Que discussão inspiradora com Brad Smith, presidente da Microsoft! Sua palestra no Web Summit começou com uma grande reflexão: o mundo alcançou um ponto de inflexão no qual a tecnologia digital está sendo usada como uma ferramenta poderosa, ou seja, como uma arma. E o maior desafio está no gerenciamento dentro dessa nova era e as medidas que empresas de todo tamanho podem adotar para promover mais responsabilidade e formar parcerias com governos para moldar o futuro que nos espera.
Confira os destaques do Web Summit 2019 segundo os especialistas da midiaria.com
Smith nos convidou a virar a página do calendário e já imaginar a nova década, mas especificamente, o ano 2030. Temos como ponto de inspiração tudo que evoluímos até aqui, os quatro pilares que transformaram a computação: Computing Power, Cloud, Data e Inteligência Artificial. Vamos iniciar uma nova década com uma verdadeira explosão de dados e novos pilares serão destaques e tendências, como: Digital + Computação Quântica, Mode Clouds + Data Inovation, 5G + Ambiente Computing e AI (Inteligência Artificial) + AGI (Inteligência Artificial Genérica).
“A computação estará em qualquer canto, como a eletricidade”, destacou Smith. Porém, temos um desafio humano: a era da ansiedade. Dada a capacidade do ser humano descobrir muito rápido as coisas – é possível dar luz a tudo por meio da tecnologia, cuidar da saúde emocional passará a ser um dos desafios de cada um de nós. “A tecnologia tem sido um ativo espetacular para o mundo, mas ao mesmo tempo uma arma capaz de promover destruições”, alertou.
Na próxima década até 2050, a Inteligência Artificial será a grande protagonista e a ética será o ponto fundamental para esse avanço, necessitando criar novas abordagens e trabalhar principalmente em parceria com governos. Haverá muitas oportunidades para lucro, desde que a tecnologia seja utilizada para o bem, com privacidade e proteção. A AI for Good (A inteligência artificial para o bem) deverá ser pautada em mais quatro pilares fundamentais: AI para Acessibilidade, AI para o Planeta Terra, AI para Ações Humanas e AI para Cultura.
Imagine se toda essa tecnologia e dados disponíveis forem usadas para o bem? Certamente entraremos em uma nova década com foco na tecnologia na resolução de grandes problemas humanitários.
“Se queremos garantir que a tecnologia trabalhe de forma responsável, temos que trabalhar com esse mindset. Esse é o desafio da próxima década”, finalizou Brad Smith.