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Comunicação e Mídias Sociais outubro 3, 2013

A demissão por vídeo e a exposição da empresa

Kleber Pinto

Escrito por Kleber Pinto

Tempo de leitura 2 min

A demissão por vídeo e a exposição da empresa

A colaboradora faz um vídeo bem humorado – até simpático – pedindo demissão e ganha notoriedade na web com mais de 6 milhões de visualizações. A empresa, uma produtora de vídeos, responde a provocação na mesma moeda. O que Marina Shifrin e a Next Media Animation ganharam ou perderam com sua exposição?

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Resumindo a história: no sábado (28/09), a roteirista Marina Shifrin publicou um vídeo no Youtube que já ultrapassou 6 milhões de visualizações. Na produção, feita às 4h30 da manhã daquele dia, a americana dança no escritório ao som de “Gone”, música do Kanye West, enquanto legendas contavam sua história de desconforto com o chefe que se preocupa mais com a quantidade do que com a qualidade das produções de sua equipe. O vídeo termina com o pedido de demissão de Marina.
A repercussão do caso – Marina Shifrin foi entrevistada pelo Huffington Post e ganhou a imprensa internacional – não só incomodou a Next Media Animation, de Taiwan, como a fez reunir sua equipe e gravar a sua versão da “brincadeira” postada também no Youtube na terça-feira (01/10).

Com a exposição, Marina Shifrin demonstrou ter bastante criatividade. De volta aos Estados Unidos, ela pretende retomar sua carreira de roteirista e tirar proveito do pedido de demissão viral. Se depender da audiência, em breve Marina estará empregada. Mais de 46.273 pessoas aprovaram seu vídeo contra 1.619 que deram uma negativa para a atitude da moça.

Já a New Media Animation tentou pegar carona na ideia da ex-funcionária e mostrou uma equipe feliz em suas instalações com piscina e área de lazer na cobertura do prédio. Isso sem contar a divulgação de um e-mail para possíveis candidatos à vaga de Marina e uma mensagem de boa sorte para a americana. O resultado? Mais negativas (1.036) do que votos de adesão (482).

Será mesmo que valeu a pena expor os demais membros do time e até mesmo a marca para tentar reverter a situação? Valeu devolver na mesma moeda? Só o tempo dirá, mas, certamente, o case foi consolidado e estará em muitos treinamentos de RH do que não fazer.